eis que vem o dia
levantarão os mortos de suas tumbas
miseráveis,os príncipes das sombras
escombros de mundo antigo e abíguo, soerguem
seres rastejantes, e o que restou do efeito brutal, os homens
indecentes e podres , os dragões reciclados ,lágrimas e súplicas
longa , derradeira a guerra , sombrio e tenebroso inverno
reinarão criaturas, mutações, fim das coisas, o caos
eis que vem o dia, declararemos o fim de toda crença e de toda esperança na terra
nem sombras ou vestígios da civilização humanóide,
o vírus mortal fez a tudo sucumbir
mundo novo, geração dos metamorfos diremos
novo tempo de nóias, geração maldita
tudo é tormento, a chuva negra , o vento ácido
subterrâneas moradas, toscas as casas tumbas , e os ratos aprimorados
explosões, e o céu descerá , sobre todos, fogo
rosas malditas, fogo, o que restou do mundo, baratas piolhos ,moscas,e a noite medonha
raios, trovões, a dor, lamentos, a dor, e as pestes
eis que vem o dia
fim de toda inocência na terra
fim dos desejos circunstanciais,fim dos sonhos de eternidade
o reino das máquinas da morte
acabaram-se os mitos, é o fim dos deuses , os nobres cavaleiros falíveis
profetas, divinas aberrações , glória dos replicantes sem alma
mórbidos e sórdidos
o amargedon
de
Ivan Petrovitch
para
Tarja Turunen
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